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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Teatros em João Pessoa

Teatro Cilaio Ribeiro
O Teatro Cilaio Ribeiro foi inaugurado em dezembro de 1987. Possui 60 cadeiras. O nome deste teatro é uma homenagem ao artista popular Cynthio Cilaio Ribeiro, mais conhecido por Cilaio Ribeiro, nascido em João Pessoa, no dia 4 de dezembro de 1902 e faleceu em 27 de janeiro de 1980, com 77 anos.

Originário de uma família de artistas, o seu pai e tios era atores dramáticos, Cilaio dedicou-se à arte da ventriloquia (capacidade de falar sem abrir a boca). Os seus bonecos tinham nomes de pessoas: Benedito, Zezinho, Caviloso e Dona Genoveva. Atuava frequentemente em creches, asilos e orfanatos, onde era conhecido pelo cognome de “Vovô Cilaio”.

Foi diretor artístico de vários grupos teatrais de amadores, e também atuou em diversas peças, das quais se destacam: “O Coração Não Envelhece”, “Olhos Sem Luz” e “Rosa de Nossa Senhora”. Sua última apresentação foi aos 73 anos de idade, na peça “Hoje a Banda Não Sai”, de Marcos Tavares.

No cinema, Cilaio participou nos filmes “Salário da Morte”, de Linduarte Noronha e “Menino de Engenho”, de Valter Lima Jr.”.

Também foi locutor, diretor-artístico, discotecário, controlista, além de redator e anunciador na Rádio Clube da Parahyba. Depois, na Rádio Tabajara, onde dirigiu e participou de áudio-novelas e programas ao vivo.

Onde fica: Av. General Osório, s/nº - Centro - João Pessoa, Paraíba, Brasil



Teatro Ednaldo do Egypto
O Teatro Ednaldo do Egypto foi construído pelo ator, autor e teatrólogo paraíbano Ednaldo Gonçalves do Egypto. nascido no bairro Cruz das Armas, em João Pessoa, em 19/06/1935 e falecido em 18/04/202.


Ednaldo do Egypto, que era formado em Contabilidade e Economia, mas de que não gostava,  sempre acalentou o sonho de ter um espaço para apresentações teatrais e de outras manifestações artísticas como música e literatura. Mas a concretização do sonho do teatrólogo só foi possível com a ajuda de alguns amigos. O teatro foi inaugurado no dia 27 de março de 1995, em homenagem ao Dia Internacional do Teatro e do Circo.

Ednaldo do Egypto, além de promover a atividade teatral, também se preocupou em preservar a história do teatro. É o autor de um álbum que registra imagens de cenas de 40 anos do Teatro Paraibano.

Atuou em mais de 60 peças, com destaque para “Os Novos Ricos”, “Paraibanadas”, “Vovó Viu a Uva” e “No Tempo da Chrestomatia”.

Também atuou na televisão, participando de vários comerciais. Fez parte do elenco do programa “Sábado de Graça”, um programa de humor adaptado para a TV. A iniciativa foi um marco na televisão local.

Onde fica: Avenida Maria Rosa, 284 - Manaíra - João Pessoa, Paraíba, Brasil



Teatro Lima Penante
O Teatro Lima Penante deve o seu nome a José de lima Penante ator e diretor paraense, que a convite do governo estadual, em fins do século XIX, veio até a Província da Parahyba para organizar espetáculos, sendo um dos entusiastas pela construção de teatros e organização do movimento teatral.

É a ele que a Paraíba deve, em grande parte, a existência do Teatro Santa Roza, patrimônio histórico e cultural da cidade de João Pessoa. Os grupos amadores foram um dos legados deixados por Lima Penante.

O Teatro Lima Penante tem capacidade para 150 pessoas, possuindo ainda estrutura de iluminação e som. É um dos teatros mais populares de João Pessoa, sobretudo para estudantes e circuitos mais alternativos do meio artístico de nossa cidade.

Passaram pelo Teatro Lima Penante espetáculos teatrais que marcaram a sua história. Entre eles, pode-se destacar: “Vau da Sarapalha”, de Luis Carlos Vasconcelos; “Como Nasce um cabra da Peste”, de Eliézer Rolim; “A Noite de Matias Flores”, de Fernando Teixeira; e “Guiomar, a Filha da Mãe”, produção pernambucana de Augusta Ferraz.

Onde fica: Avenida João Machado, 67 – Centro - João Pessoa, Paraíba, Brasil

Fonte:
Prac – UFPB
www.teatropb.com.br


Teatro Paulo Pontes
O Teatro Paulo Pontes abriu foi inaugurado em 1982, fazendo parte do complexo de nome Espaço Cultural José Lins do Rego. Tem 810 lugares sentados.

Foi dado o nome de Teatro Paulo Pontes, em homenagem ao dramaturgo Paulo Pontes. O primeiro espetáculo no novo palco foi “Piaf”, encenado pela atriz Bibi Ferreira, viúva do homenageado.

Paulo Pontes foi um ator e autor paraíbano. Nasceu em 1940 e faleceu em 1976. Algumas das suas obras mais famosas são: “Opinião”, de 1964;  e o premiado espetáculo “Gota d’Água”, escrito em parceria com Chico Buarque.

É uma das mais requisitadas casas de espetáculos da Paraíba, sendo um espaço muito procurado por produtores locais e nacionais. Nele acontecem espetáculos de teatro, dança e música. Está aberto todos os dias.

Onde fica: Rua Abdias Gomes de Almeida, 800 - Espaço Cultural José Lins do Rêgo – Tambauzinho - João Pessoa, Paraíba, Brasil



Teatro de Arena Leonardo da Nóbrega
Foi inaugurado em 1982, fazendo parte do complexo Espaço Cultural José Lins do Rego. Tem capacidade para 1.000 pessoas. O seu sistema acústico é composto por 56 placas acústicas móveis, o que faz com que a voz dos atores seja escutada na perfeição em qualquer ponto das bancadas.


Apesar de ser conhecido apenas como Teatro de Arena, o seu verdadeiro nome é Teatro de Arena Leonardo Nóbrega, em homenagem ao teatrólogo paraibano que faleceu em 1997.

Leonardo Nóbrega foi um dos mais atuantes artistas do teatro paraibano, tendo contribuído para o cenário teatral como ator, diretor e dramaturgo.

Onde fica: Rua Abdias Gomes de Almeida, 800 - Espaço Cultural José Lins do Rêgo – Tambauzinho - João Pessoa, Paraíba, Brasil



Cine-Teatro Bangüê
O Cine Banguê iniciou a sua programação seis meses após a inauguração do Espaço Cultural José Lins do Rego em dezembro de 1982. Tem 608 cadeiras.

Bangüê é um romance brasileiro de José Lins do Rego, publicado em 1934, e que deu o nome a este espaço.

José Lins do Rego Cavalcanti nasceu no dia 3 de junho de 1901 em Pilar, estado da Paraíba, e faleceu no Rio de Janeiro, no dia 12 de setembro de 1957. Foi um escritor e jornalista brasileiro, figurando como um dos romancistas regionalistas mais prestigiosos da literatura nacional. Seu romance de estreia, Menino de Engenho (1932).

José Lins escreveu cinco livros a que nomeou "Ciclo da cana-de-açúcar", numa referência ao papel que nele ocupa a decadência do engenho açucareiro nordestino, visto de modo cada vez menos nostálgico e mais realista pelo autor: Menino de Engenho, Doidinho (1933), Bangüê (1934), O Moleque Ricardo (1935), e Usina (1936).

No Rio de Janeiro, para onde partiu em 1935, colaborou com a imprensa, escrevendo para os Diários Associados e O Globo.

O filme "Inocência", de Walter Lima Jr, foi o primeiro longa-metragem exibido no cinema da Fundação Espaço Cultural (FUNESC).

O objetivo da criação deste espaço de exibição de filmes foi de oferecer uma programação diferenciada, de qualidade, para o público paraibano e visitantes. Diversos filmes brasileiros e de outras nacionalidades foram exibidos, bem como mostras temáticas. O Cine Banguê também recebe lançamentos de filmes com presença dos diretores. O Cine Banguê tornou-se uma opção de programação na cidade de João Pessoa. É utilizado também para eventos e atividades da Orquestra Sinfônica da Paraíba.

Onde fica: Rua Abdias Gomes de Almeida, 800 - Espaço Cultural José Lins do Rêgo – Tambauzinho - João Pessoa, Paraíba, Brasil

Teatro Ariano Suassuna
O Teatro Ariano Suassuna é uma homenagem ao famoso advogado, professor, romancista, dramaturgo e poeta brasileiro, Ariano Vilar Suassuna. Nasceu em 16 de junho de 1927, na cidade de Nossa Senhora das Neves, então capital da Paraíba. Capacidade: 330 pessoas.


Em 1947 Ariano escreveu sua primeira peça, "Uma Mulher Vestida de Sol", e com ela ganhou o prêmio Nicolau Carlos Magno.

Em 1951 escreveu e montou a peça "Torturas de um Coração". O Auto da Compadecida (1955), encenado em 1957 pelo Teatro Adolescente do Recife, conquistou a medalha de ouro da Associação Brasileira de Críticos Teatrais. A peça o projetou não só no país como foi traduzida e representada em nove idiomas, além de ser adaptada com enorme sucesso para o cinema.

No dia 18 de outubro de 1970, lançou o Movimento Armorial, com o concerto "Três Séculos de Música Nordestina: do Barroco ao Armorial", na Igreja de São Pedro dos Clérigos e uma exposição de gravura, pintura e escultura.

O escritor também foi Secretário de Educação e Cultura do Recife de 1975 a 1978.

Seu "Romance da Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai e Volta" publicado originalmente em 1971 teve a primeira edição.

Onde fica: Teatro Ariano Suassuna - Praça da Independência, 150 – Tambiá - João Pessoa, Paraíba, Brasil

Teatro Lampião
O Teatro Lampião é um pequeno teatro, do Departamento de Artes Cênicas da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Tem 90 lugares.

Funciona como um espaço alternativo para ensaios e apresentação de espetáculos que é o Teatro Lampião. É um espaço que atende não somente aos anseios de alunos e professores, como também funciona como espaço alternativo para ex-alunos, atores e diretores mostrarem seus trabalhos.

Algumas peças importante que passaram por este palco são “A Ida ao Teatro”, “O Pé da Árvore de Natal”.

O Teatro Lampião é o fruto de uma semente que foi plantada nos anos da repressão militar no Brasil: a Sala Preta. A Sala Preta era o nome de sala de aula do antigo Departamento de Artes e Comunicação (DAC) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), posteriormente desmembrado no Departamento de Comunicação e no Departamento de Artes. Ela ficou famosa pelas suas atividades irreverentes, e pelo choque cultural das suas atividades teatrais, sendo por esse motivo uma referência na história do teatro paraibano.

Até o final dos anos 80, era na Sala Preta que artistas, professores e alunos do Departamento de Artes e Comunicação se encontravam para realizar projetos culturais e oficinas que, geralmente, terminavam na montagem de esquetes e espetáculos teatrais. A Sala Preta foi desativada no início dos anos 90, servindo hoje apenas como sala de aula.

Onde fica: Campus Universitário - Universidade Federal da Paraíba (UFPB) - Castelo Branco - João Pessoa, Paraíba, Brasil

Fonte:
www.teatropb.com.br



Teatro Santa Roza
O Theatro Santa Roza, grafia arcaica de Teatro Santa Roza, foi inaugurado em 3 de novembro de 1889 e recebeu o sobrenome do então presidente da Paraíba Francisco da Gama Roza, um catarinense. É uma das casas de espetáculo mais antigas do Brasil.

Após a Proclamação da República no Brasil, em 1889, Venâncio Neiva, o primeiro governante republicano do estado da Paraíba, chegou a mudar o nome do teatro para "Teatro do Estado". Este ato foi revogado. Outro ato governamental, foi quando João Pessoa, candidato a vice-presidência na época, queria mudar a localização do teatro, pois considerava ali ser uma área já marginalizada. Ele foi assassinado antes de pôr em prática esse seu plano.

Foi neste teatro, em uma assembléia, que formularam a bandeira da Paraíba, com suas cores preto e vermelho e o nome "nego" no centro. Foi também lá que em uma tumultuada sessão da Assembléia Legislativa da Paraíba, que mudaram o nome da capital Paraíba, para João Pessoa, em homenagem ao então falecido presidente.

O teatro já teve várias reformas, mas nenhuma mudou o seu estilo arquitetônico, que é o greco-romano, com revestimento interno de madeira, tipo Pinho de Riga. Tem 432 lugares e sua última grande reforma foi em 1989, ano do seu centenário. Pertence ao Governo do Estado da Paraíba.

O espaço é aberto para visitação de segunda a sexta-feira. Nos finais de semana, abre somente quando há espetáculos. Apresenta grupos musicais, teatrais, de dança etc.

Onde fica: Praça Pedro Américo – Centro - João Pessoa, Paraíba, Brasil

Fonte:
Wikipédia



Teatro Santa Catarina
O Teatro Experimental de Cabedelo, é também conhecido por TECA. Teve a sua origem no Grupo Teça – Teatro Experimental de Cabedelo – fundado em 1978.

A primeira peça montada pelo Grupo foi “Cemitério das Juremas”. Posteriormente outras peças foram montadas como “O Auto da Cobiça”, “Auto de Maria Mestra” e  “Viva a Nau Catarineta”.

No período de maior produção, entre o final dos anos 70 e início da década de 80, o TECA chegou a produzir 18 espetáculos, tendo sofrido a censura do poder político naquela época. A peça “Cemitério das Juremas”, que abordava a questão agrária no município de Alhandra, teve várias cenas cortadas e ficou proibida para menores de 21 anos.

A importância do grupo para a história do teatro paraibano já serviu de tema de dissertação de Mestrado com o título “O Lúdico e o Lúcido em Cena – Teatro Experimental de Cabedelo”, desenvolvida pelo mestre em Serviço Social Romualdo Palhano.

A partir do início dos anos 90 o TECA parou de produzir espetáculos com a regularidade de antes. Em 1998, o grupo remontou “Viva a Nau Catarineta” em um projeto ousado, onde a Fortaleza de Santa Catarina se transformou em palco para o espetáculo. A réplica de uma Nau foi produzida especialmente para o espetáculo e instalada no interior do Forte de Cabedelo.

O Teatro Santa Catarina funciona esporádicamente.

Curiosidade: A primeira apresentação teatral na cidade de Cabedelo foi montada em 1958 pelo padre Alfredo Barbosa com a peça “O Anúncio Feito a Maria”, de Paul Claudel. Somente 20 anos depois dessa experiência foi criado o TECA.

Onde fica: Rua Alfredo Barbosa, s/n - Cabedelo, Paraíba, Brasil

Fonte:
teatrosantacatarina.com



Teatro Piollin
O Centro Cultural Piollin tem a sua origem na Escola Piollin. O seu nome (Piollin) é uma homenagem a Abelardo Pinto, um palhaço brasileiro, mundialmente conhecido, que nasceu em 27 de março de 1887 em São Paulo, e faleceu no dia 4 de setembro de 1973. É considerado um grande representante do meio circense.


A Escola Piollin foi fundada em março de 1977, na cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba. Atua nas áreas de produção e difusão cultural, através do intercâmbio entre  grupos artísticos da cidade e de outras regiões do país. O primeiro trabalho foi a peça “Os Pirralhos”.

A primeira sede foi nas salas desativadas do antigo Convento Santo Antônio, anexo à Igreja São Francisco, uma construção do século XVIII, no centro histórico da cidade. Atualmente está instalado em uma fazenda construída no século XIX, ao lado do Zoológico de João Pessoa, conhecido como “Bica”.

O Centro Cultural Piollin é uma Organização Não Governamental (ONG), realizando oficinas de teatro, cultura digital, arte da palavra, identidade e memória e de circo para crianças e adolescentes carentes que moram em João Pessoa.

O Centro Cultural Piollin apresenta os seus trabalhos em vários espaços físicos: a Casa Grande, onde acontecem reuniões, cursos, espetáculos de teatro, música, exibição de filmes, seminários e festas; o Teatro, composto por uma arena e um salão de ensaio; as Salas de Aula e uma lona de Circo.

Onde fica: Rua Sizenando Costa, s/nº - Roger - (ao lado do Zoológico de João Pessoa, “Bica”) - João Pessoa, Paraíba, Brasil

Fonte:
www.piollingrupodeteatro.com



Teatro Ser Tão
O Ser Tão Teatro é um grupo de pesquisa formado em 2007 na cidade de João Pessoa a partir da reunião de alunos e profissionais das artes cênicas do Departamento de Teatro da Universidade Federal da Paraíba - UFPB.

Tem como missão difundir uma linguagem teatral de grande vibração energética buscando renovação artística a cada experiência, a fim de promover o acesso à arte e à cultura.

O grupo vem se destacando no cenário nacional e regional com uma trajetória de sucesso e uma pesquisa especialmente voltada para as áreas da comicidade e do trabalho do ator, utilizando como matrizes para a construção da cena referenciais do teatro popular.

As investigações visam a valorização da dramaturgia nacional adaptada e relida para a realidade atual; o teatro como palco para o debate de ideias através da abordagem de questões pertinentes ao contexto histórico, político e social, e a busca por uma interpretação que dialogue com as manifestações populares.

Onde fica: Pátio de São Pedro - João Pessoa, Paraíba, Brasil

Fonte:
www.sertaoteatro.com.br



Teatro Quem Tem Boca é Pra Gritar
É um grupo de teatro de rua, fundado em 1987 por Humberto Lopes e alguns amigos. A sua gênese foi na cidade de Campina Grande, distante 130 km de João Pessoa.

Segundo Humberto Lopes, e escolha do nome do grupo pretendeu demonstrar a rebeldia contra os poderes opressivos da ditadura no final dos anos 70 e meados de 80 do século XX, mas que ainda hoje está presente nas suas atuações.

A trupe, que faz parte da rede brasileira de teatro de rua, apresentando-se normalmente em festivais, encontros de grupos e em eventos para que são convidados.

A sede do grupo fica numa antiga ruína comprada, tombada, no Centro Histórico de João, onde são dados cursos de formação de atores.

Onde fica: Pátio de São Pedro - (Vizinho ao Hotel Globo) - João Pessoa, Paraíba, Brasil


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