Teatro Cilaio Ribeiro
O Teatro Cilaio Ribeiro foi inaugurado em dezembro de 1987. Possui 60 cadeiras. O nome deste teatro é uma homenagem ao artista popular Cynthio Cilaio Ribeiro, mais conhecido por Cilaio Ribeiro, nascido em João Pessoa, no dia 4 de dezembro de 1902 e faleceu em 27 de janeiro de 1980, com 77 anos.
Originário de uma família de artistas, o seu pai e tios era atores dramáticos, Cilaio dedicou-se à arte da ventriloquia (capacidade de falar sem abrir a boca). Os seus bonecos tinham nomes de pessoas: Benedito, Zezinho, Caviloso e Dona Genoveva. Atuava frequentemente em creches, asilos e orfanatos, onde era conhecido pelo cognome de “Vovô Cilaio”.
Foi diretor artístico de vários grupos teatrais de amadores, e também atuou em diversas peças, das quais se destacam: “O Coração Não Envelhece”, “Olhos Sem Luz” e “Rosa de Nossa Senhora”. Sua última apresentação foi aos 73 anos de idade, na peça “Hoje a Banda Não Sai”, de Marcos Tavares.
Também foi locutor, diretor-artístico, discotecário, controlista, além de redator e anunciador na Rádio Clube da Parahyba. Depois, na Rádio Tabajara, onde dirigiu e participou de áudio-novelas e programas ao vivo.
O Teatro Ednaldo do Egypto foi construído pelo ator, autor e teatrólogo paraíbano Ednaldo Gonçalves do Egypto. nascido no bairro Cruz das Armas, em João Pessoa, em 19/06/1935 e falecido em 18/04/202.
O Teatro Lima Penante deve o seu nome a José de lima Penante ator e diretor paraense, que a convite do governo estadual, em fins do século XIX, veio até a Província da Parahyba para organizar espetáculos, sendo um dos entusiastas pela construção de teatros e organização do movimento teatral.
É a ele que a Paraíba deve, em grande parte, a existência do Teatro Santa Roza, patrimônio histórico e cultural da cidade de João Pessoa. Os grupos amadores foram um dos legados deixados por Lima Penante.
Passaram pelo Teatro Lima Penante espetáculos teatrais que marcaram a sua história. Entre eles, pode-se destacar: “Vau da Sarapalha”, de Luis Carlos Vasconcelos; “Como Nasce um cabra da Peste”, de Eliézer Rolim; “A Noite de Matias Flores”, de Fernando Teixeira; e “Guiomar, a Filha da Mãe”, produção pernambucana de Augusta Ferraz.
Prac – UFPB
www.teatropb.com.br
O Teatro Paulo Pontes abriu foi inaugurado em 1982, fazendo parte do complexo de nome Espaço Cultural José Lins do Rego. Tem 810 lugares sentados.
Foi dado o nome de Teatro Paulo Pontes, em homenagem ao dramaturgo Paulo Pontes. O primeiro espetáculo no novo palco foi “Piaf”, encenado pela atriz Bibi Ferreira, viúva do homenageado.
É uma das mais requisitadas casas de espetáculos da Paraíba, sendo um espaço muito procurado por produtores locais e nacionais. Nele acontecem espetáculos de teatro, dança e música. Está aberto todos os dias.
Foi inaugurado em 1982, fazendo parte do complexo Espaço Cultural José Lins do Rego. Tem capacidade para 1.000 pessoas. O seu sistema acústico é composto por 56 placas acústicas móveis, o que faz com que a voz dos atores seja escutada na perfeição em qualquer ponto das bancadas.
O Cine Banguê iniciou a sua programação seis meses após a inauguração do Espaço Cultural José Lins do Rego em dezembro de 1982. Tem 608 cadeiras.
Bangüê é um romance brasileiro de José Lins do Rego, publicado em 1934, e que deu o nome a este espaço.
José Lins do Rego Cavalcanti nasceu no dia 3 de junho de 1901 em Pilar, estado da Paraíba, e faleceu no Rio de Janeiro, no dia 12 de setembro de 1957. Foi um escritor e jornalista brasileiro, figurando como um dos romancistas regionalistas mais prestigiosos da literatura nacional. Seu romance de estreia, Menino de Engenho (1932).
José Lins escreveu cinco livros a que nomeou "Ciclo da cana-de-açúcar", numa referência ao papel que nele ocupa a decadência do engenho açucareiro nordestino, visto de modo cada vez menos nostálgico e mais realista pelo autor: Menino de Engenho, Doidinho (1933), Bangüê (1934), O Moleque Ricardo (1935), e Usina (1936).
No Rio de Janeiro, para onde partiu em 1935, colaborou com a imprensa, escrevendo para os Diários Associados e O Globo.
O filme "Inocência", de Walter Lima Jr, foi o primeiro longa-metragem exibido no cinema da Fundação Espaço Cultural (FUNESC).
Onde fica: Rua Abdias Gomes de Almeida, 800 - Espaço Cultural José Lins do Rêgo – Tambauzinho - João Pessoa, Paraíba, Brasil
O Teatro Ariano Suassuna é uma homenagem ao famoso advogado, professor, romancista, dramaturgo e poeta brasileiro, Ariano Vilar Suassuna. Nasceu em 16 de junho de 1927, na cidade de Nossa Senhora das Neves, então capital da Paraíba. Capacidade: 330 pessoas.
Em 1951 escreveu e montou a peça "Torturas de um Coração". O Auto da Compadecida (1955), encenado em 1957 pelo Teatro Adolescente do Recife, conquistou a medalha de ouro da Associação Brasileira de Críticos Teatrais. A peça o projetou não só no país como foi traduzida e representada em nove idiomas, além de ser adaptada com enorme sucesso para o cinema.
No dia 18 de outubro de 1970, lançou o Movimento Armorial, com o concerto "Três Séculos de Música Nordestina: do Barroco ao Armorial", na Igreja de São Pedro dos Clérigos e uma exposição de gravura, pintura e escultura.
O escritor também foi Secretário de Educação e Cultura do Recife de 1975 a 1978.
Seu "Romance da Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai e Volta" publicado originalmente em 1971 teve a primeira edição.
Onde fica: Teatro Ariano Suassuna - Praça da Independência, 150 – Tambiá - João Pessoa, Paraíba, Brasil
O Teatro Lampião é um pequeno teatro, do Departamento de Artes Cênicas da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Tem 90 lugares.
Funciona como um espaço alternativo para ensaios e apresentação de espetáculos que é o Teatro Lampião. É um espaço que atende não somente aos anseios de alunos e professores, como também funciona como espaço alternativo para ex-alunos, atores e diretores mostrarem seus trabalhos.
Algumas peças importante que passaram por este palco são “A Ida ao Teatro”, “O Pé da Árvore de Natal”.
O Teatro Lampião é o fruto de uma semente que foi plantada nos anos da repressão militar no Brasil: a Sala Preta. A Sala Preta era o nome de sala de aula do antigo Departamento de Artes e Comunicação (DAC) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), posteriormente desmembrado no Departamento de Comunicação e no Departamento de Artes. Ela ficou famosa pelas suas atividades irreverentes, e pelo choque cultural das suas atividades teatrais, sendo por esse motivo uma referência na história do teatro paraibano.
Até o final dos anos 80, era na Sala Preta que artistas, professores e alunos do Departamento de Artes e Comunicação se encontravam para realizar projetos culturais e oficinas que, geralmente, terminavam na montagem de esquetes e espetáculos teatrais. A Sala Preta foi desativada no início dos anos 90, servindo hoje apenas como sala de aula.
Onde fica: Campus Universitário - Universidade Federal da Paraíba (UFPB) - Castelo Branco - João Pessoa, Paraíba, Brasil
Fonte:
www.teatropb.com.br
O Theatro Santa Roza, grafia arcaica de Teatro Santa Roza, foi inaugurado em 3 de novembro de 1889 e recebeu o sobrenome do então presidente da Paraíba Francisco da Gama Roza, um catarinense. É uma das casas de espetáculo mais antigas do Brasil.
Após a Proclamação da República no Brasil, em 1889, Venâncio Neiva, o primeiro governante republicano do estado da Paraíba, chegou a mudar o nome do teatro para "Teatro do Estado". Este ato foi revogado. Outro ato governamental, foi quando João Pessoa, candidato a vice-presidência na época, queria mudar a localização do teatro, pois considerava ali ser uma área já marginalizada. Ele foi assassinado antes de pôr em prática esse seu plano.
Foi neste teatro, em uma assembléia, que formularam a bandeira da Paraíba, com suas cores preto e vermelho e o nome "nego" no centro. Foi também lá que em uma tumultuada sessão da Assembléia Legislativa da Paraíba, que mudaram o nome da capital Paraíba, para João Pessoa, em homenagem ao então falecido presidente.
O teatro já teve várias reformas, mas nenhuma mudou o seu estilo arquitetônico, que é o greco-romano, com revestimento interno de madeira, tipo Pinho de Riga. Tem 432 lugares e sua última grande reforma foi em 1989, ano do seu centenário. Pertence ao Governo do Estado da Paraíba.
O espaço é aberto para visitação de segunda a sexta-feira. Nos finais de semana, abre somente quando há espetáculos. Apresenta grupos musicais, teatrais, de dança etc.
Wikipédia
O Teatro Experimental de Cabedelo, é também conhecido por TECA. Teve a sua origem no Grupo Teça – Teatro Experimental de Cabedelo – fundado em 1978.
A primeira peça montada pelo Grupo foi “Cemitério das Juremas”. Posteriormente outras peças foram montadas como “O Auto da Cobiça”, “Auto de Maria Mestra” e “Viva a Nau Catarineta”.
No período de maior produção, entre o final dos anos 70 e início da década de 80, o TECA chegou a produzir 18 espetáculos, tendo sofrido a censura do poder político naquela época. A peça “Cemitério das Juremas”, que abordava a questão agrária no município de Alhandra, teve várias cenas cortadas e ficou proibida para menores de 21 anos.
A importância do grupo para a história do teatro paraibano já serviu de tema de dissertação de Mestrado com o título “O Lúdico e o Lúcido em Cena – Teatro Experimental de Cabedelo”, desenvolvida pelo mestre em Serviço Social Romualdo Palhano.
A partir do início dos anos 90 o TECA parou de produzir espetáculos com a regularidade de antes. Em 1998, o grupo remontou “Viva a Nau Catarineta” em um projeto ousado, onde a Fortaleza de Santa Catarina se transformou em palco para o espetáculo. A réplica de uma Nau foi produzida especialmente para o espetáculo e instalada no interior do Forte de Cabedelo.
Curiosidade: A primeira apresentação teatral na cidade de Cabedelo foi montada em 1958 pelo padre Alfredo Barbosa com a peça “O Anúncio Feito a Maria”, de Paul Claudel. Somente 20 anos depois dessa experiência foi criado o TECA.
teatrosantacatarina.com
O Centro Cultural Piollin tem a sua origem na Escola Piollin. O seu nome (Piollin) é uma homenagem a Abelardo Pinto, um palhaço brasileiro, mundialmente conhecido, que nasceu em 27 de março de 1887 em São Paulo, e faleceu no dia 4 de setembro de 1973. É considerado um grande representante do meio circense.
O Centro Cultural Piollin é uma Organização Não Governamental (ONG), realizando oficinas de teatro, cultura digital, arte da palavra, identidade e memória e de circo para crianças e adolescentes carentes que moram em João Pessoa.
O Centro Cultural Piollin apresenta os seus trabalhos em vários espaços físicos: a Casa Grande, onde acontecem reuniões, cursos, espetáculos de teatro, música, exibição de filmes, seminários e festas; o Teatro, composto por uma arena e um salão de ensaio; as Salas de Aula e uma lona de Circo.
Onde fica: Rua Sizenando Costa, s/nº - Roger - (ao lado do Zoológico de João Pessoa, “Bica”) - João Pessoa, Paraíba, Brasil
www.piollingrupodeteatro.com
O Ser Tão Teatro é um grupo de pesquisa formado em 2007 na cidade de João Pessoa a partir da reunião de alunos e profissionais das artes cênicas do Departamento de Teatro da Universidade Federal da Paraíba - UFPB.
Tem como missão difundir uma linguagem teatral de grande vibração energética buscando renovação artística a cada experiência, a fim de promover o acesso à arte e à cultura.
O grupo vem se destacando no cenário nacional e regional com uma trajetória de sucesso e uma pesquisa especialmente voltada para as áreas da comicidade e do trabalho do ator, utilizando como matrizes para a construção da cena referenciais do teatro popular.
As investigações visam a valorização da dramaturgia nacional adaptada e relida para a realidade atual; o teatro como palco para o debate de ideias através da abordagem de questões pertinentes ao contexto histórico, político e social, e a busca por uma interpretação que dialogue com as manifestações populares.
www.sertaoteatro.com.br
É um grupo de teatro de rua, fundado em 1987 por Humberto Lopes e alguns amigos. A sua gênese foi na cidade de Campina Grande, distante 130 km de João Pessoa.
Segundo Humberto Lopes, e escolha do nome do grupo pretendeu demonstrar a rebeldia contra os poderes opressivos da ditadura no final dos anos 70 e meados de 80 do século XX, mas que ainda hoje está presente nas suas atuações.
A trupe, que faz parte da rede brasileira de teatro de rua, apresentando-se normalmente em festivais, encontros de grupos e em eventos para que são convidados.
A sede do grupo fica numa antiga ruína comprada, tombada, no Centro Histórico de João, onde são dados cursos de formação de atores.
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